quarta-feira, 7 de outubro de 2015

VEJA TUDO SOBRE A REBELIÃO NA PENITENCIARIA ESTADUAL DE LONDRINA !!!!!


Presos da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II) se rebelaram quando agentes penitenciários conduziam um dos detentos, que havia passado por atendimento médico, para dentro das celas. Dois presos que pularam das galerias durante a rebelião ficaram feridos e foram encaminhados ao hospital. Nenhum agente foi feito refém.
O local estratégico fica no centro da PEL II, entre as 30 galerias com capacidade para abrigar 960 presos. No momento da rebelião havia 1.140 detentos na penitenciária.
Após serem ameaçados, funcionários da unidade, agentes e servidores do setor administrativo correram para o lado de fora, de onde acompanharam toda a movimentação. Aproximadamente 30 agentes trabalhavam na PEL II no momento em que começou o motim. Nenhum deles foi feito refém. Segundo informações da Polícia Militar (PM), apenas detentos permaneceram na unidade.
Em menos de 15 minutos, os presos abriram o restante das celas, invadiram as demais galerias e subiram para o telhado da penitenciária. Em direção à rua, eles lançaram objetos, pedaços de madeira, quebraram telhas, janelas e atearam fogo nos fundos e na entrada da PEL II. Os detentos escreveram "PCC" em um lençol branco e exibiram a sigla do Primeiro Comando da Capital. Eles passaram a ameaçar reféns, que eram levados para o telhado da unidade.
Policiais do Pelotão de Choque e do Grupamento Aeropolicial (Graer) cercaram a penitenciária. A área permaneceu isolada apenas para a circulação dos policiais e dos envolvidos na negociação. Familiares acompanharam a movimentação a distância, mas a todo instante entravam em contato com os presos por meio de celulares. Os detentos reclamam da opressão por parte de alguns agentes, da falta de assistência dentro da unidade e de refeições estragadas que estariam sendo servidas pelos funcionários.
Durante a tarde quatro presos permaneceram amarrados próximo do beiral da galeria frontal da PEL II. Eles foram agredidos inclusive com máquinas de choque a todo o momento eram vítimas de ameaças por parte dos presos de facções rivais. Alguns deles chegaram a ficar pendurados em cima do prédio. Dois presos pularam de cima das galerias e ficaram feridos. Eles foram encaminhados a hospitais locais pelo Siate.

Além de destruir as celas, vidraças e o telhado, os detentos incendiaram o setor administrativo da unidade. As chamas se alastraram rapidamente e provocaram uma grande fumaça preta. Outros focos menores também foram registrados. O porta-voz da PM, Ricardo Eguedis, contou que as negociações foram iniciadas e que os presos fizeram exigências por melhores condições na unidade. 
fontes fotos: Folha web/ folha de londrina



Nenhum comentário:

Postar um comentário